terça-feira, 12 de abril de 2011



Um cigarro, uma cerveja na mão, no celular tocando Civil War do guns, poucas estrelas no céu, não esta frio de verdade, mas o vento incomoda um pouco enquanto estou sentado em minha janela olhando pro vazio da noite.

As folhas das árvores balançam ao vento, o silencio predomina, às vezes um carro ou moto passa ao longe e me atenho a olhar os faróis brilhando.

Vazio, aperto, a imensidão... Escuridão esconde os medos, sempre foi assim, sempre será.

Tudo que é preciso é um pouco de paciência porque “nada é eterno, nem o amor de Deus ou a bondade dos anjos”, um pouco mais de paciência, um copo a mais, outro cigarro e logo suprimo os pensamentos ruins, a saudade e o desejo de fugir de tudo, mas como eu poderia fugir? Ir contra meus princípios? Jamais! Sou teimoso demais pra simplesmente desistir, devo sempre enfrentar tudo de peito aberto, sempre o caminho mais difícil, senão perde a ’graça’, sem o desafio eu entro em estado letárgico.

Preciso de um principio, o resto, eu improviso.

Não me pergunte o porquê de escrever essas linhas hoje, não costumo ter rompantes seguidos para a escrita, só deu vontade de escrever pra dar um pouco de vazão do que passa na minha mente madrugada adentro.

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